quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

CURSO 2012 - INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 05/01/2012

 Curso de TIC's pela UFRGS


O Curso a distância em Tecnologias da Informação e Comunicação Acessíveis, no âmbito da Universidade Aberta do Brasil – UAB, é oferecido gratuitamente pelo Ministério da Educação-MEC, através da Secretaria de Educação Especial - SEESP, e desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul- UFRGS, sob a coordenação do Núcleo de Informática na Educação Especial – NIEE e o Centro Interdisciplinar de Novas Tecnologias na Educação CINTED.
O curso visa formar professores de escolas públicas na perspectiva da Educação Inclusiva, com abrangência nacional, auxiliando-os no uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação Acessíveis e na construção de ações pedagógicas para o atendimento educacional especializado (AEE), com o objetivo de apoiar processos de aprendizagem e desenvolvimento de alunos com necessidades educacionais especiais (NEEs), nas respectivas unidades de ensino.
O curso terá duração de 180 horas apoiado pelos recursos e ferramentas do ambiente EAD do curso - espaços de interação e comunicação, materiais de apoio teórico e técnico-metodológico, recursos de software, videoconferência e vídeos. A organização curricular envolve seis módulos estruturados em forma de disciplinas, compreendendo a apropriação de conhecimentos sobre a diversidade humana, a Informática acessível com seus recursos de Tecnologia Assitiva, recursos de acessibilidade à Internet e a Web , recursos de software multimídia e objetos de aprendizagem acessíveis e Plano de Ação Pedagógica. Para cada componente curricular estão previstas, ações pedagógicas para a apropriação técnico-metodológica das tecnologias digitais de informação e comunicação acessíveis, bem como, conferências pela Internet, apresentando experiências com alunos especiais, mediadas por TICs e/ou demonstrações de Tecnologia Assistiva, sendo todos os vídeos com tradução para LIBRAS.
Os professores cursistas matriculados no curso receberão o livro “ TECNOLOGIAS DIGITAIS ACESSÍVEIS”, juntamente com o DVD, que o material impresso que será trabalhado durante a realização do curso.



Coord. Pedagógica do curso: Profª Drª Lucila Maria Costi Santarosa
Coord. Administrativa: Profª Drª Liane Margarida Rockenbach Tarouco
Nível: Curso de extensão Modalidade: Curso a distância Carga-horária: 180 horas
Inicio do curso: março/2012 e previsão de término agosto /2012
Para realizar a sua inscrição, acesse ao link abaixo no período de 05/12/2011 à 05/01/2012. Leia atentamente todas as informações contidas no formulário. 
Acesse aos links:
Inscrições para alunos (professores cursistas)

domingo, 4 de dezembro de 2011

Contribuição da Profª Liliane Fukumar

Olá, aqui na escola Reynaldo está rolando um campeonato de final de ano.
Para integração das matérias os Professores de Educação Física ficaram com a organização dos jogos e tabelas, as professoras de espanhol um país para cada sala representar q falasse a língua espanhola e as professoras de artes para a caracterização dos países.Esse campeonato está rolando apenas com 4º e 5º ano. Na escola também temos o blog da escola: (clique no link ao lado) http://escolareynaldo.wordpresso.com/

Profª Liliane Fukumar

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

GINCANA

Uma gincana é um tipo de competição recreativa que tem o objetivo de pôr à prova as habilidades físicas ou mentais dos membros de duas ou mais equipes.

As gincanas são divididas em várias provas com características extravagantes e sem utilidade prática, alguns exemplos são:
"Corrida do saco": os competidores devem percorrer o mais rapidamente possível uma distância dentro de um saco que vai em média até suas cinturas
"Ovo na colher": os competidores devem percorrer o mais rapidamente possível uma distância equilibrando um ovo numa colher sem deixá-lo cair
"Cabo de guerra: um número variável de competidores de duas equipes puxam em sentido contrário uma corda. Vence quem conseguir que toda a equipe adversária atravesse uma linha pintada no chão
"Caça ao tesouro: a organização da gincana elabora pistas para que as equipes possam encontrar um "tesouro". Ganha a equipe que alcançar o objetivo em menos tempo.
Há também provas de caráter cultural, com perguntas de temas e formatos variados, como "stop", charadas etc.

Esta página foi modificada pela última vez à(s) 20h01min de 24 de maio de 2011.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

CONGRESSO ESPORTE DE ALTO DESENVOLVIMENTO: Excelência para todos

Dia 27 de outubro de 2011
SESC Consolação - São Paulo

O esporte é, reconhecidamente, um dos mais grandiosos fenômenos culturais da humanidade. Na atualidade, ocupa um papel de destaque nos meios de comunicação e mobiliza os mais variados setores como a economia, a política, a infraestrutura, o turismo e meio ambiente. Nesse cenário, encontramos uma lacuna ainda não preenchida com discussões aprofundadas a respeito das heranças que os grandes eventos podem deixar para a própria cultura esportiva em nosso País, desde políticas públicas de longo prazo, até mesmo reformulações conceituais, metodológicas e didáticas a respeito do esporte e suas práticas.

Assim, sob uma nova ótica, o Congresso Esporte de Alto Desenvolvimento: excelência para todos, realizado em parceria do SESC-SP e CEPEUSP, pretende debater sobre esporte e desenvolvimento humano nas diferentes perspectivas das suas manifestações, revelando toda a riqueza do fenômeno esportivo visto de uma maneira sistêmica e integradora.

PÚBLICO ALVO

Profissionais e estudantes das áreas de educação física e esporte e interessados em geral.

SERÁ OFERECIDO CERTIFICADO DE PARTICIPAÇÃO A TODOS INSCRITOS QUE ACOMPANHAREM A PROGRAMAÇÃO.

INFORMAÇÕES
Pelo e-mail seminarioeducacaofisica@consolacao.sescsp.org.br


Clique aqui:http://www.sescsp.org.br/sesc/


Inscrições 4 a 26 de outubro ou enquanto houver vagas


INSCRIÇÕES ONLINE
[para cartões de crédito Diners, Mastercard e Visa]

ou

PESSOALMENTE

nas Centrais de Atendimento das Unidades do SESC SP (Capital e Interior)
- pagamento em dinheiro, cheque, cartões de débito e crédito (Diners, Mastercard, e Visa)
- informe-se sobre os horários de atendimento e endereços das Unidades no Portal SESCSP
- vagas limitadas

Taxa de Inscrição *
R$ 5,00 [trabalhadores no comércio de bens e serviços matriculados e dependentes]
R$ 10,00 [usuários matriculados e dependentes, maiores de 60 anos, estudantes com comprovante, professores e servidores da rede pública]
R$ 20,00 [inteira]

* Valor único para participação no congresso
(Escolher a oficina desejada no ato da inscrição. São 75 vagas para cada oficina)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Entrevista publicada na Revista Nova Escola - Edição 224 em Agosto de 2009 - Marcos Garcia Neira


Considerado um dos principais investigadores dessa tendência, a cultura corporal, o professor Marcos Garcia Neira, da Universidade de São Paulo (USP), defende que a principal função da Educação Física escolar é analisar a diversidade das práticas corporais da sociedade - mesmo as consideradas mais polêmicas, como danças do tipo funk e axé. Amparado por 17 anos de docência na Educação Básica e pela participação na elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e das Orientações Curriculares do município de São Paulo, Neira discute essa questão provocadora e avalia os principais desafios da disciplina.

Por que a Educação Física mudou tanto nos últimos anos?

NEIRA - Foi uma mudança que acompanhou uma série de outras transformações. Na sociedade, grupos que não tinham sua voz ouvida ganharam espaço, o que impactou o currículo. A escola, antes voltada apenas para o conhecimento acadêmico ou a inserção no mercado, passou a visar a participação do aluno em todos os setores da vida social, o que mexeu com os objetivos da área. E a própria legislação, que desde a década de 1970 apontava um compromisso com a melhoria da performance física e a descoberta de talentos esportivos, foi substituída em 1996 pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que propõe que a Educação Física seja parte integrante da proposta pedagógica da escola.

Na prática, quais foram as principais transformações?


NEIRA - Eu acredito que a Educação Física passou a ser reconhecida como um componente importante para a formação dos alunos. Antes, eram comuns as aulas fora do período regular, as dispensas por motivos médicos ou a substituição por atividades pouco relacionadas com a área, como conselhos de classe, por exemplo. Tudo isso colaborou para construir, na cabeça de alunos e professores, a representação de uma disciplina alheia ao projeto escolar, que servia apenas como recreação ou passatempo e não tinha nenhum objetivo pedagógico. Hoje, essa concepção não é mais dominante.

Qual é o objetivo da Educação Física escolar hoje?

NEIRA
- É o mesmo objetivo da escola: colaborar na formação das pessoas para que elas possam ler criticamente a sociedade e participar dela atuando para melhorá-la. Dentro dessa missão, cada disciplina estuda e aprofunda uma pequena parcela da cultura. O que a Educação Física analisa é o chamado patrimônio corporal. Nosso papel é investigar como os grupos sociais se expressam pelos movimentos, criando esportes, jogos, lutas, ginásticas, brincadeiras e danças, entender as condições que inspiraram essas criações e experimentá-las, refletindo sobre quais alternativas e alterações são necessárias para vivenciá-las no espaço escolar.

Como deve ser uma aula ideal?

NEIRA - Certamente não deve ser a do tipo "desce para a quadra, corre, corre, corre, sua, sua, sua e volta para a sala". A Educação Física proposta na escola não pode ser a mesma proposta em outros espaços. Se é apenas para o aluno se divertir, existem lugares para isso - ginásios públicos e centros comunitários, por exemplo. Se é somente para aprender modalidades esportivas, melhor procurar um clube ou uma academia. A escola não serve para formar atletas, mas para refletir e entender as manifestações culturais que envolvem o movimento.

Um exemplo concreto: como abordar o futebol nessa perspectiva?

NEIRA - O trabalho pode começar com a turma experimentando jogar futebol, mas não pode parar por aí. A vivência de qualquer modalidade na escola exige reflexão e adaptação. Propondo uma pesquisa, é possível levar os alunos a conhecer outros tipos de futebol - de campo, de quadra, de areia, feminino -, conhecer quem pratica o esporte hoje, como se jogou no passado e como se pode jogar na escola. É importante que eles saibam, por exemplo, que o esporte já foi praticado sem juiz, que os atletas não tinham números na camisa e que o pênalti era cobrado de outra maneira. Com base nessas informações, voltam à prática já atentos a novas questões: é preciso arbitrar os jogos? Como fazer meninos e meninas participar simultaneamente? E as crianças com deficiência?

Apesar de a disciplina ter se tornado mais reflexiva, as atividades práticas continuam sendo importantes?

NEIRA - É claro. A vivência segue sendo fundamental porque é somente por meio dela que a turma sente a necessidade de fazer adaptações, algo presente em todas as modalidades. Afinal, elas se transformam conforme "conversam" com a sociedade. O voleibol, por exemplo, mudou seu sistema de pontuação principalmente para se adaptar às transmissões de TV. Essa lógica vale para todas as manifestações corporais, mesmo as mais lúdicas. Quando alguém brinca de pega-pega na rua, brinca de certo jeito. Quando vai brincar com 35 crianças na escola, precisa adaptar a atividade para que ela funcione.

Campeonatos e festivais esportivos continuam tendo espaço?

NEIRA - Particularmente, acho que montar uma seleção com seis a 12 alunos e deixar 300 sem aula para disputar uma competição é fabricar adversários. Não podemos partir do pressuposto de que um pequeno grupo vai ser privilegiado e participar da atividade enquanto a maioria vai apenas torcer, ou nem isso. Agora, se os educadores consideram a competição algo importante, é possível, sim, organizar eventos, mas de uma perspectiva diferente. Sugiro, por exemplo, combinar de levar uma turma de 5ª série para jogar com a de uma escola próxima, negociar regras, fazer todo mundo participar da experiência e realizar uma avaliação conjunta depois, discutindo o que os jovens acharam da atividade e como melhorá-la numa próxima vez.

Como lidar com crianças que demonstram especial habilidade em alguma modalidade esportiva?

NEIRA - Devemos estimulá-las a prosseguir. Entretanto, o lugar para continuar com o trabalho não pode ser a escola, mas instituições especializadas para a prática esportiva. A escola tem como função ajudar a compreender o mundo e sua cultura. Não há como desenvolver um projeto esportivo se o que se pretende é contemplar todos os alunos.

Alguns países, como Estados Unidos e Inglaterra, usam as escolas como base para revelar atletas. Isso pode ser uma alternativa para o Brasil?

NEIRA - O incentivo ao esporte visando a participação em eventos internacionais já foi a política oficial da Educacão Física em nosso país na década de 1970. Não deu certo. Ainda que algumas nações vejam na disciplina uma forma de aprimorar o desenvolvimento motor e físico, esse enfoque competitivo e as atividades de treinamento costumam ocorrer em momentos extra-aula.

Como saber quais esportes, jogos, lutas, danças e brincadeiras devem fazer parte do currículo?

NEIRA - O ponto de partida é sempre o diagnóstico inicial. O interessante é que esse mapeamento do patrimônio cultural corporal da turma - as práticas ligadas ao movimento que os alunos conhecem ou realizam - revela uma realidade mais diversificada do que imaginamos. A garotada brinca de esconde-esconde, conhece skate pela TV, tem algum parente que pratica ioga e conhece malha ou bocha porque os idosos jogam na praça. É possível ainda fazer outros mapeamentos. O professor pode passear pelo bairro observando manifestações corporais e equipamentos esportivos. Há academias ou ruas de caminhada, por exemplo?

Mas é preciso escolher algumas práticas no meio de tanta diversidade. Como fazer isso?

NEIRA - Antes de mais nada, é fundamental ter em mente as finalidades do projeto pedagógico da escola - devemos lembrar que a Educação Física não pode ser uma prática alienada. Além disso, a perspectiva cultural da disciplina considera quatro princípios importantes na definição do currículo. O primeiro é que a matriz de conteúdos deve dialogar com todos os grupos que compõem a sociedade - e trabalhar só com esportes modernos contradiz esse princípio. O segundo é a noção de que o aluno precisa enxergar na sociedade as manifestações que está estudando. O terceiro é entender e respeitar as possibilidades de cada estudante, evitando, por exemplo, as avaliações por performance. E o quarto é o professor repensar constantemente a própria identidade cultural para aperfeiçoar o currículo.

Qual deve ser a postura da escola quando a cultura corporal dos alunos inclui danças como o funk e o axé?

NEIRA - Não devemos fechar os olhos para essas manifestações, pois podem ser danças que os estudantes cultuam fora da escola. Isso não significa que devemos ficar apenas com aquilo que eles conhecem. Se o professor focar só os aspectos superficiais do funk e do axé, ensaiando coreografias, por exemplo, não estará cumprindo seu papel. Por outro lado, um trabalho crítico ajuda as crianças a analisar e interpretar o que são essas danças, contribuindo para que elas conheçam a própria identidade cultural e entendam quem são. A chamada cultura de chegada dos estudantes é um bom ponto de partida para um trabalho em direção a uma cultura mais ampla. A escola deve sempre fazer essa ponte entre o repertório conhecido e o desconhecido.

Como isso funciona na prática?

NEIRA - É preciso transformar o conhecimento dos alunos em objeto de análise e investigação pedagógica. Considero válido, por exemplo, um projeto que aborde o funk e o axé no contexto de outras danças contemporâneas, estudando as letras, entendendo o que está embutido nelas, as práticas interessantes ou desinteressantes que acompanham essas manifestações. Em seguida, é possível convidar dançarinos ou trazer vídeos para apresentar outras danças, ampliando o repertório da turma. É um trabalho multicultural porque considera diversos tipos de prática corporal, mas é um multiculturalismo crítico porque questiona e analisa cada uma delas.

Como desenvolver o senso crítico?

NEIRA
- Comparando, indagando e aprofundando conteúdos para que a turma reflita. Depois de pular amarelinha, pense por que existem as "casas" do céu e do inferno. Durante o estudo dos exercícios físicos, reflita por que a academia se transformou numa espécie de espaço sagrado da saúde se as qualidades físicas alcançadas por lá também são obtidas, de graça, no parque. Uma Educação Física que trabalha apenas com o movimento não constrói esse senso crítico.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Pet in bol usa material reciclado e regras do vôlei

Inspetor de alunos de Praia Grande cria novo esporte
Novo esporte utiliza materiais recicláveis

Publicado em: 19/05/2010
Mauricio Eirós, MTB: 26.176

Uma nova modalidade esportiva, que une atividade física com reciclagem, agita alunos de várias escolas de Praia Grande. É o Pet in Bol, criado pelo inspetor de alunos Reginaldo Cesário dos Santos, da E.M. Estina Campi Baptista, no Bairro Forte. O novo esporte utiliza materiais recicláveis como garrafas pet e cabos de vassoura e foi destaque no programa Tudo a Ver, da TV Record, na Baixada Santista.

Santos conta que a ideia começou com uma brincadeira com as crianças em junho de 2008, no pátio da escola durante uma atividade de recreação.

“Uma das crianças pisou numa garrafa plástica de refrigerante, então, recortei a parte amassada, encaixei um pedaço de cabo de vassoura, coloquei uma bolinha de tênis dentro e fiquei jogando para o alto. As crianças viram e me pediram para fazer mais. De repente, todos quiseram e decidi inventar o jogo”, afirmou Santos.

A garrafa pet cortada serve para encaixar a bola de tênis e arremessá-la para o alto. O Pet in Bol tem regras parecidas com o vôlei e pode ser jogado em quadra, campo ou na praia.

Separado por uma rede, cada lado pode ter de dois a seis jogadores. O objetivo da modalidade é passar a bola sem deixá-la cair. A bolinha não pode ficar com o jogador mais que cinco segundos e deve ser repassada para os integrantes do time três vezes, no máximo. A partida é disputada em pontos corridos, com três sets de 21 pontos.

“É um jogo fácil e muito divertido. Qualquer pessoa pode produzir os acessórios, montados com garrafas pets e cabos de vassoura, objetos muitas vezes encontrados nas ruas ou no lixo”, disse o inspetor de alunos, que já registrou o novo jogo como modalidade esportiva e espera ver sua criação massificada.

“Espero que ganhe grande dimensão, como aconteceu com o Biribol, criado por um professor de Birigui, no interior de São Paulo. O Pet in Bol tem tudo para se transformar numa grande modalidade”, completou Santos, que já foi convidado para gravar um novo programa na Record, para ser transmitido em rede nacional.

Secretaria de Educação de Praia Grande - 2011
Desenvolvido por CPID - Coordenadoria de Programas de Inclusão Digital




sexta-feira, 3 de junho de 2011

Curso de Extensão: “Cultura corporal: fundamentação e prática pedagógica”

O curso discute, fundamenta e apresenta alternativas para o desenvolvimento de um currículo de Educação Física sintonizado com a heterogeneidade da sociedade contemporânea, dado o compromisso da escola atual com uma formação voltada para participação democrática e equitativa na esfera pública. Parte do confronto de uma visão de Educação Física alicerçada nas Ciências Humanas onde a gestualidade é concebida como forma de linguagem que veicula significados culturais com as investigações de campo realizadas no âmbito do Grupo de Pesquisa em Educação Física Escolar da FEUSP.

Datas – 05/08, 19/08, 02/09, 16/09, 30/09 e 14/10

Horário do curso - 19h30 as 22h30

Público – Professores em atuação na Educação Básica

Quantidade de vagas – 100.

Inscrições Gratuitas - De 01/06 até o preenchimento das vagas.Pessoalmente ou encaminhar a inscrição pelo correio para:
Faculdade de Educação da USP
Seção de Apoio Acadêmico – Bloco B – Sala 19
Av. da Universidade, 308
Cidade Universitária – São Paulo – SP
CEP – 05508-040

Horário de atendimento – 9h00 às 12h00 e 14h00 às 17h00, de segunda à sexta-feira.

Documentos – Ficha de inscrição preenchida e Cópias do RG, Diploma de Licenciatura e comprovante de docência na Educação Básica

http://www.gpef.fe.usp.br/

terça-feira, 26 de abril de 2011

A Educação Física é uma área de conhecimento e de intervenção acadêmico-profissional que tem como objeto de estudo e de aplicação o movimento humano, com foco nas diferentes formas e modalidades do exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, da luta/arte marcial e da dança.

sábado, 23 de abril de 2011

A Criança e a Educação Física nos Centros de Educação Infantil

INTRODUÇÃO

A Educação Física é parte obrigatória do currículo escolar, conforme leis e normatizações, que se referem à Educação Física na Educação Infantil.


Um pátio, uma simples área ao ar livre, com ou sem material, pode virar um mundo do faz-de-conta, um mundo mágico, um passeio pela floresta encantada, mundo das fantasias, fadas, lobos, ursos, bonecos, entre outros seres imaginários, possibilitando momentos do brincar de maneira criativa, prazerosa, produtiva, estimulante, educativa e lúdica. Isto para que seja possível aprender, brincando.
A Educação Física Escolar é uma área de atuação fundamental para trabalhar o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo-social de crianças de maneira interdisciplinar e integrada com áreas como a pedagogia e/ou a psicologia. Conforme Brito (1997) a Educação Física deve estar integrada ao currículo escolar, tomando cuidado em ajustar as atividades em relação à idade dos alunos, sendo que o profissional da área deve assumir sua responsabilidade no processo educacional e pedagógico. Para consolidar essas afirmações, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1998) afirmam que:
Em relação ao âmbito escolar, a partir do decreto n.º 69.450, de 1971 a Educação Física passou a ser considerada como “a atividade que, por seus meios, processos e técnicas, desenvolve e aprimora forças físicas, morais, cívicas, psíquicas, e sociais do educando”.(PCN – Educação Física, 1998, p.21).

Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9394/96, no inciso I do art. Vinte e um, Brito (1997) cita a obrigatoriedade da Educação Física no Ensino Básico, formado pela educação infantil, ensinos fundamental e médio. Por isso, o objetivo do presente trabalho foi compreender a importância da Educação Física Escolar, para crianças de 0 a 5 anos de idade, identificando se há a presença do profissional de Educação Física em todos os CEINF´s da Rede Municipal de Campo Grande, no Estado de Mato Grosso do Sul.
Além da LDB e do PCN, as Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil, também descrevem sobre a importância daEducação Física na escola:

É relevante sua contribuição aos educadores de outros componentes curriculares, pois seu programa caracteriza-se pela continuidade de experiências de movimentos, destinados a ajudar a criança a adquirir habilidades motoras e conceitos, desenvolvendo sua capacidade de agir de forma alegre e efetiva em todas as experiências de vida, quer seja social, mental oufísica. Na atividade extraclasse, o professor também desenvolve o gosto pelo saber, não se limitando apenas à prática física. Sua atuação deve valorizar os movimentos do corpo, respeitando-se as características individuais, as necessidades dos alunos, as possibilidades de desenvolvimento, as habilidades psicomotoras, utilizando jogos e brincadeiras alegres que exercitem todo seu corpo, pensando também no portador de necessidades educativas especiais que pode participar e se beneficiar de programas dos mais diversos possíveis. Por isso, os programas de atividades motoras devem conter desafios aos alunos, permitir a participação de todos, respeitar suas limitações, propiciar autonomia e, sobretudo, enfatizar o potencial no domínio motor. (Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil, da Secretaria Municipal de Educação Campo Grande/MS–Educação para Todos, 2003, p. 35).

Assim, é necessário verificar a presença efetiva do profissional de Educação Física nos Centros de Educação Infantil, considerando o brincar e o desenvolvimento motor como fator decisivo na aprendizagem infantil. Isto é confirmado no Parecer 27/2007 CLN 10/4/2007, que considera que a Educação Infantil, na Educação Básica, possibilita a aplicação da democracia e a formação de um cidadão, usando de técnicas diferentes das tradicionais.
A Educação Infantil passa por momentos de avanços, devido ao melhor entendimento do universo infantil, a criança passa a ser compreendida como ser culturalmente determinado, que necessita de cuidados, educação e presença formadora para o seu pleno desenvolvimento.
Os CEINF´s (inicialmente intitulados Creches) eram locais onde apenas se cuidavam das crianças para que seus pais pudessem trabalhar, hoje, apesar desses lugares ainda cuidarem (uma necessidade da infância), assumiu também um papel educativo e formativo. Assim, precisam promover uma base para o desenvolvimento individual e social da criança, repensando as práticas pedagógicas de todas as áreas do conhecimento e inserindo as mesmas no processo educativo, tornando crianças mais saudáveis e felizes.

Através das vivências, de explorar o brincar, a criança descobre seu corpo e desenvolve seu crescimento cognitivo, motor e afetivo-social. Se a criança não tem a brincadeira inserida em seu cotidiano, tira-se a sua liberdade e uma de suas formas de aprendizagem, uma vez que o brincar é uma linguagem da infância, porque a maioria das crianças tem privação de espaço e atenção para brincar. Segundo Freire (1994, p. 161) “brincando a gente tem espaço para aprender”.
As atividades de brincar e jogos permitem a ludicidade e a variedade dos movimentos humanos, onde estes adquirem aptidões, habilidades e capacidades. Essas atividades fazem parte da Educação Infantil e em seus aspectos específicos, deve ser trabalhada por Professores de Educação Física, cabendo a eles esse compromisso e responsabilidade.
O jogo e a brincadeira infantil devem ser vistos como uma atividade criativa, marcada pela cultura com interferência daqueles que se relacionam com a criança (Kishimoto, 1996, p. 15). É a partir deste entendimento que deve estar embasada aEducação Infantil, com o intuito de resgatar a imaginação e a ludicidade para o aprendizado e desenvolvimento da criança.
A criança tem conhecimento de ações motoras, mas quando estimulada e consciente sobre isso, poderá entender o que se passa no seu corpo e a tudo a sua volta, conquistando e consolidando a motricidade para o seu desenvolvimento intelectual e corporal.

A Educação Física tem seu papel no ensino de movimentos respeitando as individualidades da criança, o estímulo à liberdade e à criatividade individual, onde o professor deve aplicar atividades de acordo com a faixa etária, considerando a evoluçãofísica e psíquica do aluno, como um ser integral. (Freire, 1994).
Assim, para melhor entendimento sobre o papel do Professor de Educação Física na Educação Infantil, foi realizada uma pesquisa de caráter qualitativo, descritivo exploratória, utilizando pesquisa bibliográfica, por literaturas específicas sobre o desenvolvimento de crianças entre 0 a 5 anos de idade e Leis Educação Física Escolar na Educação Infantil, além de pesquisa de campo com aplicação de questionário, respondido pela Diretora de Gestão e Assistência à Criança da Secretaria de Assistência Social (SAS), responsável por todas as unidades dos CEINF´s.

De acordo com o questionário aplicado, bem como da observação, foi constatado que não há a presença do Professor deEducação Física nos CEINF´s do município de Campo Grande/MS, apenas nos CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). Estes ficam ao lado dos CEINF´s (as construções das unidades Escola, CEINF e CRAS são uma ao lado da outra), mas um não faz parte do outro, uma vez que as atividades desenvolvidas são totalmente independentes.
A entrevista mostrou que não existe previsão para uma regulamentação, com meta para a contratação do profissional nas unidades, e nem regulamentação municipal quanto à presença ou não do Professor de Educação Física nos CEINF´s, e que as leis e normas estabelecidas pela LDB 9394/96 não estão sendo respeitadas.

O CRAS atende crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, oferecendo atividades dirigidas à comunidade, como dança, artesanato, informática, atendimento ao Projovem (Programa Nacional de Inclusão de Jovens), atividades com o profissional deEducação Física, entre outros cursos. As crianças e adolescentes frequentam o CRAS em um período e no outro estão na escola. O Professor de Educação Física responsável pelas atividades do CRAS não é vinculado ao CEINF, até mesmo porque as aulas de Educação Física naquele espaço, são oferecidas apenas para alunos maiores de 6 anos de idade, que participam das atividades em período alternado com o ensino regular na escola. Já os alunos dos CEINF´s ficam em período integral na unidade, e o professor de Educação Física não faz parte do quadro curricular do mesmo, como explicitado na entrevista. Os Centros de Educação Infantil do Município de Campo Grande, MS, não conta com a presença dos profissionais de EducaçãoFísica, mesmo essa presença estando garantida em lei e referenciada por vários autores aqui citados sobre a necessidade do trabalho de qualidade dos professores de Educação Física para contribuir no melhor crescimento e desenvolvimento das crianças.

A ausência do profissional nas unidades de Educação Infantil precisa ser refletida para que haja consciência da necessidade de atividades motoras (abrangendo também outros aspectos) na infância, orientada por profissionais da área específica, para que essa presença seja efetivada e não fique apenas em leis e documentos.
Espera-se com os profissionais de Educação Física a valorização de atividades, como música, jogos, brincadeiras, entre outras propostas que possam ser realizadas com as crianças. Dessa maneira, haverá melhor possibilidade da criança aprender e realizar trocas afetivas e significativas para o seu desenvolvimento.
A partir desse entendimento, faz-se necessário uma breve compreensão sobre a infância, suas características, necessidades e potencialidades, como compreensão necessária a todos que trabalham com criança, como será apresentado a seguir.